quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Soja


Acelera o metabolismo, estimula o intestino, alimenta os músculos. Você só tem a ganhar quando transforma a soja – um dos alimentos funcionais mais falados no momento – numa aliada da sua dieta. E existem várias formas (todas gostosas!) de colocá-la no prato
por Eliane Contreras


Existem vários produtos derivados da soja no mercado e inúmeras maneiras de incluí-los nas sua dieta
Soja em grãoO grão tem entre 30 e 42% de proteína completa – quantidade e qualidade próximas a da carne vermelha, com a vantagem de ser livre de gordura saturada. Ainda é fonte de fibras, isoflavonas, ferro e cálcio. Cozido, pode ser transformado em salada ou usado em sopas ou, ainda, substituir o feijão. No livro Soja: Nutrição e Saúde (editora Alaúde), a autora, Conceição Trucom, dá a receita básica para cozinhar o grão: despeje quatro xícaras de chá de água fervente sobre duas xícaras de chá de soja seca. Escorra e lave em água corrente. Volte a deixar os grãos de molho em quatro xícaras de chá de água fria por quatro horas. Escorra e lave novamente em água corrente, esfregando os grãos entre a palma das mãos para retirar a casca. Coloque na panela com seis xícaras de chá de água temperada com sal e suco de meio limão. Cozinhe por 15 minutos na pressão.
Proteína isolada de sojaNa forma de pó, possui um teor de proteína entre 80 e 90%, dependendo do fabricante. Você pode misturá-la no suco de fruta ou no shake – usado nas dietas de emagrecimento porque a proteína de soja, segundo estudo alemão publicado no conceituado Jornal Internacional de Obesidade, ajuda a reduzir as gordurinhas. Tal poder tem a ver com substâncias (arginina e lisina) presentes no grão, que estimulam o corpo a produzir glucagon – um hormônio com ação termogênica, ou seja, que acelera o metabolismo e favorece a perda de gordura. Seu objetivo é ganhar músculo? Esse derivado da soja também é para você. “Mas, nesse caso, é importante consumir o shake protéico até uma hora antes de malhar ou logo após”, ensina a nutricionista Paula Corrêa, da Clínica e Empório Equilíbrio Nutricional, em São Paulo.
Tofu (queijo de soja)Popular no Japão, o tofu – rico em cálcio, proteína e isoflavonas – é uma espécie de queijo feito com o leite da soja. É macio, quebradiço e, por ser poroso, absorve os temperos com facilidade. Na culinária oriental, geralmente, é temperado com shoyu e gengibre ralado. Mas pode ser grelhado ou transformado em molhos, maionese ou patê.
Proteína de soja texturizadaFina, média ou grossa, a proteína texturizada de soja (PTS) é o derivado de soja mais versátil. Faz as vezes da carne em vários pratos, pois tem a consistência muito próxima. Além disso, é uma ótima fonte de proteína para quem é vegetariano ou dá preferência a alimentos sem colesterol. O preparo da PTS é muito rápido. Depois de hidratada e escorrida, é só refogar com cebola, azeite e sal. Acrescentar pedaços de tomate, salsa e azeitona. Fica uma delícia com arroz ou como recheio de pastel, panqueca ou torta.
Missô e shoyuEsses dois produtos, derivados da soja fermentada, são os mais conhecidos no Brasil. O missô é resultado da mistura de soja, arroz e sal marinho. Tem a textura de uma pasta levemente salgada e de cor marrom. Pode ser usado no preparo de sopas, patês e tempero de saladas e refogados. Já o shoyu, aquele molho que acompanha o sushi no restaurante japonês, é bem salgado. Por isso, deve ser consumido com moderação, de preferência na versão light.
Leite de sojaTambém conhecido como extrato de soja, tem o aspecto do leite de vaca. Mas, por ser de origem vegetal, não tem colesterol – uma vantagem e tanto. É ideal para quem evita alimentos de origem animal ou tem intolerância à lactose e à proteína do leite. Pode ser consumido puro ou usado no preparo de vitaminas de fruta, bolos, biscoitos, pães e doces.

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